QUEM ESPERA, NUNCA ALCANÇA. - NOMINATA - Coordenação Geral: ROBERTO BORGES LISBOA (HISTÓRIA), PAULO MONTEDO (FÍSICA), MARCIUS FUCHS (ED. FÍSICA), TÂNIA DE BASTIANI (FILOSOFIA) Coordenação de Organização: LUIS MANOEL CARBONEL (HISTÓRIA), VANDRISIA BALTEZAN (C. SOCIAIS) Coordenação de Comunicação: FRANCISCO 'CHICO' NUNES (R. PÚBLICAS), CIRO OLIVEIRA (PSICOLOGIA/C. SOCIAIS), MAURÍCIO SENA (JORNAL.P.PROPAGANDA, )RÚBIA MACHADO (C. SOCIAIS), FABRÍCIO TELO (C. SOCIAIS) Coordenação de Cultura: ELIZIANE MENEZES (A. VISUAIS/FILOSOFIA), DANIELA POSSEBON (HISTÓRIA), EDUARDO MARCZALEK (ED. FÍSICA), GABRIELA LAZZARI (C. SOCIAIS), VINICIUS TEIXEIRA (C. SOCIAIS), VANESSA FLORES (C. SOCIAIS), PAULA HOLZ PEREZ (FÍSICA), MARCIA NORIEGA PIRES (FARMÁCIA), ROSIELI MARTINI (FARMÁCIA), HUMBERTA LEMOS (ARQUIVOLOGIA), ISABEL CADORE (C. SOCIAIS), RUANA PÍBER (LETRAS-PORTUGUÊS) Coordenação de Meio-Ambiente: RAFAEL AZAMBUJA (ENG. FLORESTAL), CRISTIANE FORTES MARKS (BIOLOGIA), ANDRÉIA CORAZZINI (BIOLOGIA), JERÔNIMO TEIXEIRA (FILOSOFIA), DIEGO PANSARD (HISTÓRIA), JULIANA BECIL BATALHA (ZOOTECNIA), ROGER B.DOS SANTOS (ELETROTÉCNICA), CLAITON C. NEISSE (MATEMÁTICA) Coord. de Formação e Movimentos Sociais: JONATAN DANIEL (FILOSOFIA), CRISTINA FEIBER (FILOSOFIA), DÉBORA LONDERO (HISTÓRIA), HENRIQUE CIGNACHI (HISTÓRIA), RODRIGO P. LOPES (HISTÓRIA), GUILHERME ELWANGER (C. SOCIAIS), LUIS F. 'FOCA' BORGES (C. SOCIAIS), ANTERO FILHO (FÍSICA), MILENA BAGETTI (PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS), ADRIANO SÁ BRITO (PÓS-GRADUAÇÃO EM PENSAMENTO POLÍTICO BRASILEIRO) Coordenação de Finanças: DJEFRI RAMÓN PEREIRA (MATEMÁTICA), RODRIGO LISBOA (MATEMÁTICA) Apoiadores: GUILHERME LOVATTO (ED. FÍSICA), GEOVANA DUTRA (ED. FÍSICA), JOSSANA MORAES (ED. FÍSICA), DOUGLAS CERVO (ED. FÍSICA), GIZIANE SIGALES (ED. FÍSICA), MATEUS CAPSSA (HISTÓRIA), PEDRO P. MEDEIROS (HISTÓRIA), LEONARDO A. SERPA (ENG. MECÂNICA), THIAGO COSTA DA SILVA (HISTÓRIA), FRIEDELIN BUSKE (PRÉ-VESTIBULAR ALTERNATIVA), RICARDO OLIVEIRA (PRÉ-VESTIBULAR ALTERNATIVA)

terça-feira, 8 de julho de 2008

SOMOS O QUE QUEREMOS SER

Colega, é chegada a hora da mudança!

Se você se pergunta 'Até Qaundo Esperar?' para que nossos direitos fundamentais à saúde, à alimentação, à educação pública, de qualidade e gratuita, à segurança, à cultura, e a mais uma infinidade de coisas simples que almejamos, mas nois são negadas. Se você já percebeu que 'Quem Espera, Nunca Alcança!', então, some-se a nós na batalha de todos os dias, para que possamos juntos, começar a mudar a dura realidade em que vivemos. Conheça nossas propostas e, nesta quinta, 10 de junho, vote com a consciência de que está fazendo a coisa certa! VOTE Chapa 1 'QUEM ESPERA, NUNCA ALCANÇA!'


Urnas: Locais e Horários

Para votar, vá até o centro de ensino a que pertence seu curso e apresente um documento com
foto.

- CCSH - Campus e Antiga Reitoria, até 21 horas;
- Prédio de Apoio, até 21 horas;
- CCR - prédio 44, até 17 horas;
- CAL - prédio 40, até 17 horas;
- CEFD - prédio 51, até 17 horas;
- Colégio Politécnico - prédio 70, até 21 horas;
- CE - prédio 16, até 21 horas;
- CCNE - prédio 13, até 21 horas;
- CT - prédio 7, até 17 horas;
- CCS - prédio 26, até 17 horas;
- CTISM - prédio 5, até 21 horas.

domingo, 6 de julho de 2008

Moção de Apoio do Professor Sérgio Prieb

Nos últimos anos o governo Lula vem num crescente processo de
cooptação dos movimentos sociais, sindical e estudantil, em que a CUT e a UNE são uma nítida expressão deste fenômeno. Os estudantes da UFSM necessitam de um DCE que realmente se oponha à reforma universitária em curso, que tenha um posicionamento firme diante das atuais e futuras políticas governamentais em favor do sucateamento das universidade federais, da quebra da autonomia universitária, mercantilização da educação, desvalorização do trabalho docente e tentativas de enfraquecer e dividir o nosso sindicato nacional, o ANDES - SN. Se eu ainda fosse estudante VOTARIA na chapa 1,
Quem
Espera, Nunca Alcança.



Sérgio Prieb, professor do Departamento de Ciências Econômicas da UFSM, Presidente da SEDUFSM, Gestão Unidade Docente.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

NÃO À HETERONORMATIVIDADE E AO PRECONCEITO!


Infelizmente, em pleno século XXI, os preconceitos continuam arraigados no seio de nossa sociedade. Alguns mais, outros menos, todos nós temos algum tipo de preconceito. É conseqüência de nosso processo de socialização, e está intrínseco em nosso inconsciente. No entanto, é nosso dever, rever nossas posições e, aos poucos, ir mudando nosso modo de ver as coisas e, principalmente, os indivíduos.
Nós, da Chapa 1 ‘Quem Espera, Nunca Alcança’ somos contra todo e qualquer tipo de preconceito. No entanto, em nossa gestão, promoveremos amplo debate sobre a visão heteronormativa da sexualidade, a qual deve ser exterminada de nosso meio.
Acreditamos que a heteronormatividade é apenas mais um aparato do estado burguês, empregado para manter a dominação e o controle sobre a sociedade, ao estabelecer o que é ‘normal’.
Entendemos que, independentemente da orientação sexual das pessoas (hetero, homo, bi, trans ou pam), todas devem ser respeitadas em sua individualidade.
Nas palavras do grande escritor inglês Oscar Wilde, proferidas ao júri que o condenaria sob acusação de ’homossexualidade e perversão’, “Nunca entendi o sentido do termo moralidade, a não ser como meio de opressão. (...) Temo pela saúde moral de uma nação inteira, obcecada em determinar qual é o buraco certo. Vocês subjugam raças inteiras, condenam a massa da sua própria população à miséria e ao desespero, e só conseguem pensar em que órgão sexual deve entrar onde ”.

terça-feira, 1 de julho de 2008

'Quem Espera, Nunca Alcança' - PROPOSTAS GERAIS:


  • Ampliação do RU já! Pois a ampliação atual é totalmente insuficiente.
  • Reajuste de 80% das Bolsas da PRAE, além de uma política anual de reposição da inflação.
  • Revisão de todas as atividades dos 'estagiários' (explorados) que têm bolsa do HUSM, pois nossos colegas estão sujeitos a trabalho insalubre, sem serem remunerados para tal. Chega de ser mão-de-obra barata!
  • DCE horizontal e aberto, operando por comissões, ou seja, propomos realizar uma gestão que funcione através de comissões abertas, divididas por áreas de necessidade e de interesse.


  • Lutar contra as 'parcerias' das Fundações Privadas ditas de 'Apoio' (como a Fatec/Fundae) com a UFSM

Conheça essas comissões, suas propostas e atribuições:

COMISSÃO DE CULTURA.


  • O DCE já proporciona, tradicionalmente, algumas atividades culturais, tais como os Jogos Universitários de Santa Maria (JUSM), o festival cultural Nossas Expressões, a Semana da Calourada e, semanalmente, a boate do DCE. No entanto, propomos algumas modificações que possibilitem tornar estes espaços mais atrativos. Isto por que, ultimamente, os mesmos foram deixados de lado, quanto ao seu principal objetivo, ou seja, o alcance do maior número de acadêmicos e da comunidade de santa-mariense.


  • NOSSAS EXPRESSÕES: construiremos o festival de forma integrada aos centros acadêmicos de nossa universidade, desenvolvendo temáticas diferentes para cada centro, partindo das propostas dos Diretórios Acadêmicos.


  • JUSM: fortaleceremos o JUSM, construindo-o de forma mais ampla e propositiva.



  • BOATE do DCE: O espaço da boate do DCE vem sendo pouco utilizado, e pode ser melhor aproveitado. Para isso, além de manter e melhorar a tradicional boate do DCE de sexta-feira, Casa do Tal Rock'nRoll, nos sábados pretendemos realizar festas temáticas, exposições artísticas e o retorno dos saraus literários, além de criar, no espaço da Catacumba, o CINE CATACUMBA, aberto aos estudantes e à comunidade em geral.


  • Na boate, haverá o emprego de segurança preventiva, e não meramente repressiva, com a reformulação de todo o corpo de seguranças, além da contratação de novos seguranças.


  • SEMANA DA CALOURADA: queremos fazer desse momento, um espaço para debates sobre educação, cidadania, cultura, etc, coroado com uma grande festa de encerramento.


  • FESTIVAL DE BANDAS: Santa Maria é berço de inúmeras bandas de música, nos motivando a realizar um grande festival de música na UFSM.

SUCA - Sociedade Universitária de Cultura e Arte


Ao longo das discussões para a construção das propostas para a eleição do DCE, concluímos que aqui na chamada 'Cidade Cultura', uma das coisas de que mais carecemos é justamente de opções culturais. Parafraseando o Poeta, “a gente não quer só comida. A gente quer bebida, diversão e arte!” Mais do que isso: a gente precisa ter acesso à cultura. Só através da cultura, em suas diferentes facetas, é que podemos entender e acessar verdadeiramente o mundo, para então transformá-lo.

Pensando nisso, além de todas as propostas apresentadas na área da Cultura, a Chapa 1 'QUEM ESPERA, NUNCA ALCANÇA.' orgulhosamente oferece à você, caro colega, o PROJETO SUCA (Sociedade Universitária de Cultura e Arte), Com o Projeto SUCA, queremos construir um espaço permanente de livre desenvolvimento artístico, no qual os estudantes da UFSM e a comunidade santa-mariense possam se expressar no campo da arte, da cultura e da literatura.

COMISSÃO DE MEIO-AMBIENTE



  • Lutaremos por representação estudantil na Comissão de Gerenciamento Ambiental da UFSM.

  • Solicitaremos participação no Comitê Ambiental da cidade de Santa Maria.

  • Incentivaremos projetos de reciclagem na universidade

  • Dizer 'NÃO!' ao modelo atual da UFSM, de viver de aparências

  • Cobraremos dos responsáveis que a Coleta Seletiva aconteça de fato no Campus, o que não ocorre atualmente

  • Fomentaremos debates sobre Educação Ambiental, desenvolvimento sustentável e monoculturas.

  • Denunciaremos o desmatamento dentro da UFSM!

  • Apoiaremos o projeto de substituição de copos plásticos, no RU, por canecas, uma alternativa mais barata e ecologicamente mais correta.

COMISSÃO DE FORMAÇÃO E MOVIMENTOS SOCIAIS.


  • Promoveremos cursos de Formação, criando círculos de leitura e estudo dirigido dentro da universidade, oficinas, entre outros, utilizando o espaço da Boate do DCE.

  • Incentivaremos atividades de extensão, que envolvam uma visão crítica da realidade, em escolas, em vilas e bairros pobres, para a população carente.

  • Lutaremos pelo Passe Livre estudantil, o que já ocorre em Curitiba; e contra o aumento da passagem do transporte coletivo;

  • Abriremos um debate no CEPE sobre flexibilização no aproveitamento de DCGs, de forma que os estudantes possam montar um currículo de DCGs mais flexível oportunizando uma maior interdisciplinaridade.

  • Debateremos e buscaremos criar laços com os Movimentos Sociais do campo e da cidade, pois o movimento estudantil não pode e não é uma ilha.Lutaremos contra todas as formas de preconceitos, sejam eles de origem étnico-racial, de gênero ou de sexualidade.

COMISSÃO DE COMUNICAÇÃO

  • O norteamento dessa comissão será a busca de uma comunicação horizontal e que chegue realmente aos estudantes.

  • Também buscaremos uma maior comunicação com os Diretórios Acadêmicos da UFSM e a Comunicação Social.

  • Construiremos um Jornal, mensal, informativo e formativo, aberto aos DA's, além de um site com atualização freqüente

  • Reivindicaremos um espaço, junto à Rádio Universidade, para um programa semanal.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Chapa 1- “Quem Espera, Nunca Alcança.” Oposição de Verdade!!!



Colega da UFSM, no dia 10 de julho, acontecerá a eleição para o Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFSM. Para isso, teremos de escolher uma das chapas que estão concorrendo ao pleito. Nós, da chapa 1, convidamos você a conhecer nossas propostas, pois o próxima gestão do DCE terá o dever de defender os interesses do conjunto dos estudantes, bem como lutar por uma UFSM cada vez mais, pública, de qualidade e sempre gratuita.
Fique a par de nossas propostas, conheça as nossas idéias, veja a nossa luta, some-se conosco na defesa de nossa universidade!

Lutamos pela UFSM e disso não abriremos mão!!!


A UFSM é uma das melhores universidades do Rio Grande do Sul e até do Brasil. Nela, são oferecidos 60 cursos de Graduação Presenciais, um curso de Ensino a Distância, e 53 cursos de Pós-Graduação Permanentes, sendo 24 de Mestrado, 12 de Doutorado e 17 de Especialização (dados do site da universidade). Além dos cursos de graduação, nossa universidade também oferece cursos de Especialização, de Atualização, de Aperfeiçoamento e de Extensão. Atualmente, a UFSM tem mais de 16 mil aluno, dos quais cerca de 12 mil são do ensino de Graduação, 2.100 do ensino de Pós-Graduação e 2.300 do ensino Médio e Tecnológico. O corpo docente é composto de 1.157 professores do quadro efetivo (Graduação, Pós-Graduação e Ensino Médio e Tecnológico) e 309 professores de contrato temporário; e o quadro de pessoal técnico-administrativo é composto por 2.532 servidores (dezembro de 2005).


Tudo isso, mostra o quão importante é a UFSM para nosso estado, pois assim, ela contribui imensamente para o desenvolvimento regional, uma vez que ela forma profissionais capacitados e cidadãos comprometidos com a sociedade.

Mas, infelizmente...


Mesmo com todas essas qualidades, nossa universidade tem passado por diversos problemas, filas imensas no RU, falta de livros nas bibliotecas, laboratórios de informática com número insuficiente de computadores, falta de professores e técnicos administrativos, etc. Tudo isso, faz com que a UFSM esteja passando por um processo de sucateamento que vem comprometendo sua qualidade.

Qual a origem de tais problemas?

Nas últimas duas décadas, as universidades públicas brasileiras (sobretudo as federais) vêm sofrendo sistemáticos cortes de verbas, esses cortes, por sua vez, têm impossibilitado a expansão dessas instituições, prejudicando, assim, o aumento da oferta de vagas para frente a crescente demanda dos jovens egressos do ensino médio. Isso faz com que as universidades privadas venham crescendo cada vez mais. Nos últimos trinta anos, o número de vagas oferecidas pelas universidades públicas e pelas privadas eram de 70% e 30% respectivamente. Hoje, esses dados se inverteram, pois 72% das vagas cabe ao setor privado e somente 28% cabe ao setor público.
Essa lógica nós já conhecemos, pois é a lógica neoliberal. Isso atinge todas as áreas sociais como saúde, segurança, previdência social, etc.. Na primeira, quem não tem plano de saúde vai para as longas filas do vergonhoso SUS; na Segunda, que não pode pagar por segurança privada fica à mercê da violência urbana; na terceira, quem não pode pagar por um serviço de complementação previdenciária privada vê sua aposentadoria corroída pela inflação ou sucessivas (contra) reformas na previdência que levam boa parte dos aposentados a ganharem somente um Salário Mínimo.

É um exagero afirmar que a educação em nível superior vem sendo privatizada?



Não, há dois processos de privatização em curso há mais de vinte anos. O primeiro nós já nos referimos: é a crescente preponderância do número de vagas nas universidades privadas frente à total insuficiência da expansão das universidades públicas. Santa Maria é um exemplo disso, pois quantas universidades privadas existiam aqui há vinte anos? Quantas vagas elas ofereciam? E hoje, quantas há? Certamente muitas e muitas. O outro processo de privatização vem através de...

Fundações de “Apoio”: privatização e roubalheira!!!


Fundações como a FATEC e a FUNDAE existem em todas as universidades públicas do país. Só na USP, são mais de trinta. O discurso neoliberal de muitos professores, e muitas vezes absorvidos por nossos colegas, tem dito que as fundações trazem dinheiro e desenvolvimento para as universidades. Isso é verdade? Não, essa é uma grande mentira que deve ser desmistificada pelos setores da comunidade acadêmica comprometidos com a educação. Para isso, cabe ressaltar que essas Fundações são PRIVADAS e não PÚBLICAS assim, elas atendem a interesses privados como explica o documento da Associação Nacional dos Docentes intitulado “Fundações Privadas x Universidades Públicas: uma relação incompatível”:

“As Fundações não mais do que entes privados intermediando a relação financeira entre órgãos públicos. Além da insustentabilidade jurídica dessa relação e do desvirtuamento acadêmico, utilizam-se da estrutura das universidades públicas para negócios privados sem precisar passar por licitação. Em muitos casos, são verdadeiros balcões de negócios privados sem precisar passar por processos de licitação. Em muitos casos, são balcões de negócios ilegais – fato comprovados por inúmeros escândalos de corrupção noticiados pela imprensa nos últimos anos”. (grifo nosso)

Esta passagem do documento do ANDES-SN pode ser perfeitamente aplicados às fundações (FATEC e FUNDAE) que parasitam a UFSM, sobretudo a última frase. Além de serem um balcão de negócios privados, as Fundações repassam, em média, somente 2% de tudo o que arrecadam com a venda de pesquisa para as universidades. Outro escândalo das Fundações são os cursos de pós-graduação pagos, pois além de serem inconstitucionais, estes usam a “grife” das universidades, repassam só 2% e o resto engorda os bolsos dos professores que dão menos aulas na graduação para se “dedicarem” a negócios privados. As Fundações, por sua vez, privatizam o conhecimento, uma vez que seus interesses privados não levam em conta a produção de um conhecimento social. Isso, posto assim, é a mais escancarada privatização da educação, fechando os dois processos de privatização da educação: o primeiro com o crescimento vertiginoso das universidades pagas e o segundo com a privatização do conhecimento.
Mas há uma pergunta que não quer calar: Os mais de R$ 44 milhões de reais desviados dos cofres públicos no mega-esquema DETRAN/FATEC/FUNDAE serviram para o desenvolvimento financeiro e educacional da UFSM? Claro que não. Por isso, é que lutamos contra essas Fundações que privatizam o conhecimento e roubam o dinheiro que deveria servis para ampliar e melhorar as universidades públicas brasileiras.

FORA FATEC E FORA FUNDAE da UFSM!!!

E o famigerado REUNI ajuda, atrapalha ou é inútil para as universidades federais?

O Ministério da Educação (MEC) tem feito inúmeras propagandas do REUNI como se este fosse a panacéia para os problemas das universidades federais. O REUNI advém da necessidade de se ampliar o número de vagas no ensino superior e que esta ampliação seja através das universidades públicas. Vendo por essa lógica, parece sim a solução para nossos problemas. Entretanto, não á bem assim. Na maioria das universidades, o MEC quer uma ampliação de até 80% das vagas oferecidas. Para isso, é preciso ampliação do orçamento. Isso, o MEC oferece. Porém, quer-se 80% de aumento das vagas ampliando em 20%, no máximo, o orçamento.
Nós, da chapa 1 “Quem Espera,Nunca Alcança.”, Queremos a ampliação das vagas e mais cursos (sobretudo noturnos), mas sem comprometer a qualidade. Além do mais, a Assistência Estudantil (bolsas, moradia, RU) terão orçamentos insuficientes para a sua ampliação. Dessa forma, o que já tem problemas terá ainda mais, pois as filas do RU aumentarão, a falta de vagas nas casas estudantis crescerão, prejudicando, assim, a permanência dos egressos através do REUNI. A reitoria tem espalhado aos mil ventos que serão injetados na UFSM mais de R$ 200 milhões. Todavia, nunca falou o quanto de dinheiro é suficiente para expandir as vagas e, ao mesmo tempo, melhorar as condições para aqueles que já estão na universidade. De acordo com muitos professores, esses R$ 200 milhões serviriam somente para tentar solucionar os problemas já existente sem a ampliação de vagas.

- Expansão sim e já, mas sem comprometer a qualidade de ensino, pois ampliar as universidades públicas não pode servir para mero marketing eleitoral!!!

O Atual é ditador, o anterior é ladrão!!! Democracia na UFSM já!!!

Na UFSM, há sérios problemas de democracia interna, pois não podemos eleger vários coordenadores de cursos e diretores de centro. Nas eleições para reitor, o voto dos estudantes vale só 15% e o dos docentes vale 70%, sendo mais 15% cabíveis aos servidores. Desse modo, subestimam nossa capacidade de escolha. Nós, da chapa 1, “Quem Espera nunca Alcança!” queremos abrir um amplo debate na UFSM sobre o processo de escolha para reitor e diretores de centro.
Para nós, é preciso no mínimo paridade como a UFRGS, a UNB, a UFPEL, entre outras já conseguiram. E a falta de democracia não pára por aí. No ano passado, o reitor Clóvis Lima não permitiu nenhuma manifestação contra o REUNI, entrando com uma medida judicial contra os D.A’s, a SEDUFSM e os coletivos, proibindo quaisquer manifestações de opinião contrária ao REUNI. Isso, só foi visto na ditadura militar. Nesse sentido, o atual reitor se mostrou um grande ditador, chamado de Mulssolima.
Já o ex-reitor, Jorge Sarkis, foi indiciado pela polícia federal por corrupção, ou seja, o doutor é ladrão. Veja a matéria da Zero.com do dia 24 de junho:

“Segundo investigações do Ministério Público Federal (MPF) e do Ministério Público Especial (MPE), órgão ligado ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), a empresa de turismo dos familiares de Sarkis teria sido subcontratada, sem licitação, pela Pensant, empresa de propriedade de José Antônio Fernandes, tido como o lobista da operação. Segundo a Justiça, na condição de reitor da UFSM, Sarkis tinha papel relevante junto à Fatec e teria se valido das forças políticas a que tinha acesso, especialmente os lobistas da família Fernandes e do empresário Lair Ferst, para a obtenção do contrato”.

Abaixo a ditadura na UFSM!!!
Chega de 70%, 15%, 15%, queremos paridade já!!!
Cadeia para o Sarkis!!!

São sempre os mesmos, é hora de mudar o DCE!!!

A atual gestão do DCE é o imobilismo em pessoa, pois nada faz para defender o interesse dos estudantes. Durante o escândalo da FATEC e da FUNDAE nada fez, ou melhor, só se preocupou em defender as Fundações corruptas. Já no caso do REUNI, só pousou para fotos, pois lutar e debater não fez. Na verdade, a gestão “Novo Rumo” tem a mesma velha prática de muitas gestões de DCE, não faz nada o ano inteiro e ainda tem a Cara de Pau de pedir votos depois de um ano repleto apático e paralisado.

- Chega de DCE imobilista e reacionário, DCE é para lutar!!!
- Não queremos um DCE nas mãos da turminha da Yeda!!!
- Para eles,chapa 3, o tempo tem que parar!!!

Chapa 2, Viração: Pimenta nos olhos dos estudantes não é colírio!!!

Tem gente que quer voltar para o DCE, se dizendo como o novo, mas não se engane colega, pois há pessoas nesse grupo que já foram gestão mais de três vezes no Dce da UFSM. Esses, falam, falam e falam em defender a UFSM e os seus alunos. Porém, na hora da prática não fazem nada, e o pouco que fazem são levados de arrasto pela pressão que a conjuntura lhes impõe. Gritam nos corredores e em casa, mas na hora da prática, se limitam a acordinhos a portas fechadas com o reitor como se dissessem: “não se preocupe senhor reitor, o movimento está sob total controle”. Ou ainda “O presidente Lula não sabia”. Conversa fiada, eles não querem desestabilizar o governo que é umbilicalmente deles, não importa o que o governo faça.

- Mudar, só se for para melhor, chega de passividade. Atitude não pode ficar só no nome!!!
- Por um DCE que defenda os estudantes e a UFSM e não o governo que corta verbas e sucateia a educação
- Chega de rabo preso!!!

PROPOSTAS GERAIS


- Ampliação do RU já, pois essa ampliação atual é totalmente insuficiente.
- Pelo reajuste de 80% das Bolsas da PRAE, além de uma política anual de reposição da inflação.
- Revisão de todas as atividades dos “estagiários” (explorados) que têm bolsa do HUSM, pois nossos colegas estão sujeitos a trabalho insalubres, sem serem remunerados para tal. Chega de ser mão-de-obra barata.
- DCE horizontal e aberto, funcionando por comissões!

Nossa proposta é realizar uma gestão que funcione por comissões abertas, divididas por áreas de necessidade e de interesse. Veja quais são elas, suas propostas e atribuições:

COMISSÃO DE CULTURA.



O DCE já proporciona tradicionalmente algumas atividades culturais, tais como, o JUSM, o Nossas Expressões, a Semana da Calourada e semanalmente a boate do DCE.No entanto, propomos algumas modificações que possibilitem tornar estes espaços mais atrativos. Isto, por que ultimamente estes foram deixados de lado quanto ao seu principal objetivo, ou seja, o alcance ao maior número de acadêmicos e a comunidade de Santa Maria.

NOSSAS EXPRESSÕES: construí-lo de forma integrada aos centros acadêmicos de nossa universidade, construindo temáticas diferentes para cada centro, partindo das propostas dos Diretórios Acadêmicos pertencente ao seu respectivo centro.
JUSM : fortalecer e JUSM, construindo-o de forma mais ampla e propositiva.

Para a BOATE do DCE propomos: O espaço da boate do DCE vem sendo pouco utilizado. Nesse espaço, é possível aproveitar mais, além das festas de Sexta. Para isso, queremos manter e melhorar a tradicional boate do DCE na sexta-feira, nos sábados realizar festas temáticas, criar no espaço da catacumba no DCE o CINE CATACUMBA para os estudantes e a comunidade em geral.
Na boate, a segurança deve ser preventiva e não meramente repressiva. Assim, vamos reformular todo o corpo de seguranças da boate e contratar novos seguranças para a boate do DCE.

SEMANA DA CALOURADA: queremos fazer desse momento um espaço para debates sobre educação, cidadania, cultura, etc. Além de uma grande festa de encerramento.

FESTIVAL DE BANDAS: Santa Maria é cheio de bandas de música. Por isso, realizaremos um grande festival de bandas na UFSM.
PROJETO SUCA (sociedade universitária cultural alternativa): Santa Maria é chamada de Cidade Cultura. Infelizmente, isso é só no papel, pois não é o que vemos no cotidiano da cidade. Desse modo, queremos construir um espaço permanente de livre desenvolvimento artístico, no qual os estudantes da UFSM e a comunidade possam se expressar no campo da arte e da cultura.

COMISSÃO DE MEIO-AMBIENTE


- Lutar por representação estudantil na Comissão de Gerenciamento Ambiental da UFSM.
- Solicitar participação no Comitê Ambiental da cidade de Santa Maria.
-Dizer não ao modelo atual da UFSM de viver de aparências.
-A Coleta Seletiva não acontece de fato, vamos cobrar dos responsáveis.
- Fomentar debates sobre Educação ambiental, desenvolvimento sustentável e monoculturas.
- Contra o desmatamento dentro da UFSM!
- Incentivar projetos de reciclagem na UFSM.
- Apoiar o projeto de substituição de copos plásticos no RU por canecas, uma alternativa mais barata e ecologicamente mais correta.

COMISSÃO DE COMUNICAÇÃO


O norteamento dessa comissão será a busca de uma comunicação horizontal e que chegue realmente aos estudantes. Também será almejada uma maior comunicação com os Diretórios Acadêmicos da UFSM e a Comunicação Social.

- Construção de um Jornal, mensal, informativo e formativo aberto aos DA’s.
- Reivindicar um espaço, junto à rádio universitária para um programa semanal.

COMISSÃO DE FORMAÇÃO E MOVIMENTOS SOCIAIS.



- Promover cursos de Formação criando círculos de leitura e estudo dirigido dentro da universidade, oficinas, entre outros, utilizando o espaço da Boate do DCE.
- Incentivar atividades de extensão em escolas; em vilas e bairros pobres; para população com poucos recursos; que envolvam uma visão crítica da realidade.
- Lutar pelo Passe Livre estudantil; contra o aumento da passagem;
- Abrir um debate no CEPE sobre flexibilização no aproveitamento de DCGs de forma que os estudantes possam montar um currículo de DCGs mais flexível de forma a oportunizar uma maior interdisciplinaridade.
- Debater e criar laços com os Movimentos Sociais do campo e da cidade, pois o movimento estudantil não pode e não é uma ilha.
- Lutar contra todas as formas de preconceitos, sejam eles de origem étnico-racial, de gênero ou de sexualidade.