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quinta-feira, 26 de junho de 2008

Fundações de “Apoio”: privatização e roubalheira!!!


Fundações como a FATEC e a FUNDAE existem em todas as universidades públicas do país. Só na USP, são mais de trinta. O discurso neoliberal de muitos professores, e muitas vezes absorvidos por nossos colegas, tem dito que as fundações trazem dinheiro e desenvolvimento para as universidades. Isso é verdade? Não, essa é uma grande mentira que deve ser desmistificada pelos setores da comunidade acadêmica comprometidos com a educação. Para isso, cabe ressaltar que essas Fundações são PRIVADAS e não PÚBLICAS assim, elas atendem a interesses privados como explica o documento da Associação Nacional dos Docentes intitulado “Fundações Privadas x Universidades Públicas: uma relação incompatível”:

“As Fundações não mais do que entes privados intermediando a relação financeira entre órgãos públicos. Além da insustentabilidade jurídica dessa relação e do desvirtuamento acadêmico, utilizam-se da estrutura das universidades públicas para negócios privados sem precisar passar por licitação. Em muitos casos, são verdadeiros balcões de negócios privados sem precisar passar por processos de licitação. Em muitos casos, são balcões de negócios ilegais – fato comprovados por inúmeros escândalos de corrupção noticiados pela imprensa nos últimos anos”. (grifo nosso)

Esta passagem do documento do ANDES-SN pode ser perfeitamente aplicados às fundações (FATEC e FUNDAE) que parasitam a UFSM, sobretudo a última frase. Além de serem um balcão de negócios privados, as Fundações repassam, em média, somente 2% de tudo o que arrecadam com a venda de pesquisa para as universidades. Outro escândalo das Fundações são os cursos de pós-graduação pagos, pois além de serem inconstitucionais, estes usam a “grife” das universidades, repassam só 2% e o resto engorda os bolsos dos professores que dão menos aulas na graduação para se “dedicarem” a negócios privados. As Fundações, por sua vez, privatizam o conhecimento, uma vez que seus interesses privados não levam em conta a produção de um conhecimento social. Isso, posto assim, é a mais escancarada privatização da educação, fechando os dois processos de privatização da educação: o primeiro com o crescimento vertiginoso das universidades pagas e o segundo com a privatização do conhecimento.
Mas há uma pergunta que não quer calar: Os mais de R$ 44 milhões de reais desviados dos cofres públicos no mega-esquema DETRAN/FATEC/FUNDAE serviram para o desenvolvimento financeiro e educacional da UFSM? Claro que não. Por isso, é que lutamos contra essas Fundações que privatizam o conhecimento e roubam o dinheiro que deveria servis para ampliar e melhorar as universidades públicas brasileiras.

FORA FATEC E FORA FUNDAE da UFSM!!!

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